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De acordo com a investigação, para alcançar um desenvolvimento profissional eficaz, é crucial que alguém facilite o processo de aprendizagem no grupo ou equipa (Merchie et al., 2015). Ao fazê-lo, é importante que o facilitador encontre um equilíbrio entre, por um lado, fornecer um contributo substancial e, por outro lado, facilitar o processo de aprendizagem através de feedback e outras capacidades de coaching. Esse papel como facilitador ou formador pode parecer difícil para alguns. No entanto, o coaching tem essencialmente a ver com o estímulo e a orientação da aprendizagem.

O que é o coaching?

Quando falamos de coaching, falamos de evocar e apoiar a aprendizagem (Clement, 2015):

  1. Evocar: estimular as pessoas a darem um passo na incerteza. As pessoas nem sempre se sentem ansiosas por aprender, nem sempre querem mudar ou melhorar algo...
  2. Apoiar: apoiar as pessoas a descobrir o que podem fazer para serem bem sucedidas.
  3. Aprendizagem: um conceito amplo, uma vez que a aprendizagem pode ter lugar em diferentes domínios, por exemplo, aprendizagem de conhecimentos, competências, aprendizagem relacional e emocional,...

Quem pode formar?

O coaching evoca e apoia a aprendizagem nos outros. Estes outros podem ser qualquer pessoa, desde professores, professores de apoio e outros profissionais da educação na escola, até alunos e pais, ou parceiros na comunidade local, como terapeutas, assistentes sociais, psicólogos ou pedagogos,... No contexto de uma comunidade de aprendizagem profissional, o coaching cria oportunidades para a reflexão e a tomada de decisões na e através da sua equipa.

O que se pode formar?

A fprmação é principalmente sobre o futuro. Como formador, tem, portanto, a mesma curiosidade sobre:

  • problemas que as pessoas experimentam ao lidar com a diversidade ou na cooperação com alunos, pais, colegas ou outros parceiros,
  • situações em que lidar com diversidade, inclusão ou colaboração interprofissional já é bem sucedido e funciona bem, e 
  • desafios onde as pessoas querem experimentar algo novo, desenvolver uma nova abordagem ou empreender algo.

Que crença precisa de desenvolver como formador?

O coaching parte de uma forte crença no potencial de aprendizagem da outra pessoa e na sua capacidade de resolver situações. O ponto de partida é que todos podem aprender. Assim, o coaching começa mesmo antes de começar, reflectindo sobre a forma como se olha para a outra pessoa. Não é apenas uma crença incondicional de que cada pessoa pode aprender. É também a crença de que cada professor ou outro parceiro pode aprender a apreciar a diversidade e trabalhar com os outros para descobrir o que funciona para tornar a sala de aula e a escola mais inclusivas. Se todos podem continuar a aprender e a desenvolver as suas competências, também não tem de ser perfeito como formador. Se conseguir que os colegas experimentem e afinem as suas competências, torna-se muitas vezes menos difícil descobrir como é que se pode preencher em conjunto qualquer competência em falta na equipa.

Espelho: a formação começa antes mesmo de começar!

Como se vê a si próprio, os seus colegas e os parceiros com quem colabora? 

Numa escala de 1-10, até que ponto se vê a si próprio como...

  • A. Estar interessado e aberto
  • B. Mostrar uma mentalidade de crescimento
  • C. Acreditar em oportunidades de aprendizagem ao longo da vida
  • D. Ter confiança - permanecer relaxado que as coisas vão funcionar
  • E. Ser autêntico e sincero
  • F. Ser transparente e claro
  • G. Ser digno de confiança
  1. Como poderiam utilizar estas características para se apoiarem mutuamente no reforço da aprendizagem inclusiva?
  2. O que é o coaching para si?
  3. Já foi formado por si próprio?
  4. Como é que vê um 'bom formador'?
  5. Que habilidades de coaching tem você e os seus pares?
  6. O que faria como coach, para reforçar as competências inclusivas dos professores e outros colegas na sua escola ou em torno dela?