O objetivo deste exercício é considerar as relações colaborativas com profissionais no contexto escolar como críticas, e, sempre que necessário ou possível, aumentar esta colaboração para um nível profissional mais elevado.
Como se caracteriza a relação de colaboração com a Ajuda aos Jovens ou a Saúde Mental?
1. de cooperação?
2. de coordenação?
3. de colaboração?
(Informação resumida sobre estes três níveis no sumário)
Intercâmbio: o que é que poderia fazer para passar de 1 para 2, de 1 para 3 ou de 2 para 3?
Explicação sobre os ‘Três níveis de colaboração interprofissional’
A educação inclusiva requer cooperação. Não só com profissionais da sua própria escola, mas também com profissionais externos à sua organização. Gerdes e de Bruïne (2018) salientam que a cooperação entre os serviços de educação, de saúde e de juventude nem sempre se estabelecem de forma natural. As formas de trabalho, as tarefas, os papéis e as funções, os fluxos financeiros separados, a gestão, as atitudes e a visão podem constituir um obstáculo a um trabalho conjunto construtivo. Gerdes descreve três níveis de cooperação.
A cooperação envolve uma relação de cooperação informal e a troca de informações. O contacto é formal e de baixa intensidade. As pessoas não se metem no caminho umas das outras e dificilmente aprendem umas com as outras.
A coordenação envolve uma cooperação estrutural e multidisciplinar. A troca de informações é coordenada e existe uma ligação duradoura entre a escola, o apoio aos jovens e os pais. Os processos de apoio encaixam-se, as pessoas conhecem os objectivos e planos uns dos outros. Neste nível de cooperação, aprende-se mais uns com os outros e as pessoas entram ocasionalmente no domínio profissional de cada um, pensando em conjunto.
Ao nível da cooperação, a que chamamos colaboração, existem fortes relações de cooperação em que os métodos de trabalho e os conhecimentos estão interligados. Há uma aprendizagem alargada de e com os outros. As abordagens são concebidas e implementadas de forma integrada, e as pessoas trabalham em conjunto de forma interprofissional. Os objetivos são definidos em conjunto e as pessoas procuram em conjunto possíveis soluções para problemas complexos. Os cuidados, o desenvolvimento e o bem-estar do aprendente são fundamentais (Gerdes & De Bruïne, 2018).
Saiba mais no Guia para Coaches/ Como desenvolvemos uma cultura e política escolar inclusiva, em conjunto com os alunos, famílias e outros parceiros na comunidade?